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[Videos de xadrez] Ataque Duplo e Cravada

Vídeo aula de xadrez sobre tática: ataque duplo e cravada. 
Este vídeo é disponibilizado no You Tube por gmceu do site Casa do Xadrez.



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Partidas de Xadrez - Partida da Ópera

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Continuando a serie As mais famosas partidas de xadrez divulgamos esta miniatura de apenas 17 movimentos, apesar do tamanho esta partida é uma boa fonte de ensinamentos: desenvolvimento rápido das peças e um belo sacrifício da dama.
 A Partida da Ópera como é conhecida foi jogada entre o grande mestre Paul Morphy e dois (fortes) amadores, o alemão Carlos II - Duque de  Brunswick- e o frances Conde Isouard.

Brancas: Paul Morphy
Pretas: Duque de Brunswick e Conde Isouard

1. e4 e5

2. Cf3 d6

3. d4 Bg4 (?)

Este lance, hoje, é censurado. Porém, esta era a teoria padrão na época. Hoje, o mais comum é 3...exd4, e a resposta mais agressiva é 3...f5

4. dxe5 Bxf3
Se 4...dxe5, então 5.Dxd8+ Rxd8 6. Cxe5 e as brancas ganham um peão, fazendo com que as pretas percam o roque

5. Dxf3 dxe5

6. Bc4 Cf6

7. Db3 De7

Único bom movimento preto. Quase todos os movimentos pretos levam ao mate. Por exemplo, 7...Cc6 8.Bxf7 Re7 9.De6++. 7...Dd7 perde a torre para 8.Dxb7 seguido por 9.Dxa8. As pretas são forçadas a mover a dama a e7, apesar de bloquear o bispo de f8 e impedir o roque

8. Cc3
As brancas preferem um rápido desenvolvimento do que material. Elas recusam o ganho de um peão com 8.Dxb7 Db4+ (única maneira para evitar a perda da torre 9.Dxb4, ou ganhar dois com 8.Bxf7+ Rd8 (ou 8...Dxf7 9.Dxb7 e agora o preto não tem como evitar a perda da torre) 9.Dxb7, preferindo concentrar suas forças para um rápido xeque-mate.

8. ... c6

9. Bg5 b5 (?)

10. Cxb5!

Morphy escolhe não recuar o bispo, pois daria tempo ao preto recuperar o atraso no desenvolvimento. 9...b5 perde mas é difícil achar algo melhor; por exemplo 9...Ca6 10.Bxf6 gxf6 11.Bxa6 bxa6 12.Da4 Db7 e a posição preta está uma confusão.

10. ... cxb5?
As pretas poderiam ter jogado 10.Db4+, onde teria forçado Morphy a trocar as damas, ainda que o jogo branco continuaria ganho.

11. Bxb5+ Cbd7

12. 0-0-0

A combinação dos bispos atacando o cavalo e a coluna aberta dominada pela torre levarão, com certeza, à derrota preta.

12. ... Td8

13. Txd7 Txd7

14. Td1 De6

Compare a atividade das peças brancas com as pretas.

15. Bxd7+ Cxd7

Se 15...Dxd7, então 16.Db8+ Re7 17.Dxe5+ Rd8 18.Bxf6+ gxf6 19.Dxf6+ Rc8 20.Txd7 Rxd7 21. Dxh8 e as brancas estão evidentemente ganhas.

16. Db8+!
Morphy encerra com um lindo sacrifício de dama.

16. ... Cxb8

17. Td8#



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Partidas de xadrez - Partida Sempreviva

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Uma curta e famosa partida de xadrez realizada em 1852 entre Adolf Anderssen,um dos melhores mestres de xadrez do século XIX e considerado por muitos o campeão mundial depois de vencer o campeonato de Londres (1851), e Jean Dufresne, autor de livros de xadrez que possuía uma considerável habilidade no jogo
O nome desta partida foi dado pelo primeiro campeão do mundo de xadrez (oficialmente)  Wilhelm Steinitz. Savielly Tartakower se referiu ao jogo como "uma combinação ímpar na literatura do jogo"
Assim como a partida de xadrez denominada A Imortal, esta também foi disputada informalmente. 


Brancas: 
Adolf Anderssen
Pretas: Jean Dufresne 

1. e4 e5 2. Cf3 Cc6 3. Bc4 Bc5 4. b4
Este é o Gambito Evans, um das linhas da Giuoco Piano, o gambito Evans era uma abertura bastante popular no século 19 e ainda vista ocasionalmente hoje em dia. Nela, as brancas dão algum material em troca de um desenvolvimento mais eficiente de peças.

4...Bxb4 5. c3 Ba5 6. d4 exd4 7. O-O d3?!
Este movimento não é considerado uma boa resposta; as alternativas preferíveis incluem dxc3 ou d6.

8. Db3!?
O lance ataca diretamente o peão na f7, mas Burgess sugere Te1 ao invés do jogado.

8.... Df6 9. e5 Dg6
O peão branco na e5 não pode ser capturado; se as pretas jogam 9. ... Cxe5, então 10. Te1 d6 11. Da4+, formando um garfo entre o rei e o bispo, ganhando uma peça.

10. Te1! Cge7 11. Ba3 b5?!
Ao invés de defender sua própria posição, as pretas oferecem um contra-sacrifício para colocar a torre da dama em jogo. Apesar disso Burgess sugere 11. ...a6 para permitir que o peão da coluna b avance mais tarde, ganhando um tempo.

12. Dxb5 Tb8 13. Da4 Bb6
As pretas não podem jogar O-O agora porque 14. Bxe7 ganharia um peça pois o cavalo na c6 não pode defender simultaneamente o cavalo na e7 e o bispo na a5.

14. Cbd2 Bb7 15. Ce4 Df5? 16. Bxd3 Dh5 17. Cf6+!?
Um belo sacrifício, embora Burgess tenha notado que 17. Cg3 Dh6 18. Bc1 De6 19. Bc4 ganha material e por um caminho bem mais simples.

17.... gxf6 18. exf6 Tg8 19. Tad1 Dxf3?
A dama preta não pode ser capturada porque a torre na g8 prega o peão branco na g2 (ver posição). De qualquer forma, após 19. ... Dh3! as brancas teriam que jogar muito precisamente para manter a vantagem. O próximo lance perde rapidamente, como ficará óbvio na continuação:

20. Txe7+!! Cxe7 21. Dxd7+! Rxd7 22. Bf5+
Xeques duplos são perigosos pois forçam o rei a se mover. Aqui ele não foi apenas perigoso, mas decisivo.

22.... Re8 (22...Kc6 perde com 23. Bd7 mate) 23. Bd7+ Rf8 24. Bxe7# 1-0


Leitura recomendada: 

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Partidas de xadrez - A imortal

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Este é o primeiro post da série: As mais famosas partidas de xadrez. Ao longo das próximas 3 semanas vou postar as mais famosas partidas de xadrez da história, com o objetivo de maravilhar os leitores do blog com belos lances. 


Jogada em 1851 por Adolf Anderssen, um dos melhores mestres de xadrez do século XIX, e Lionel Kieseritzky, hábil professor e treinador de xadrez. Está partida de xadrez que deveria ser apenas um jogo informal no restaurante Simpson's-in-the-Strand, em Londres, mas acabou sendo uma das mais famosas partidas da história: A Imortal.
A revista francesa La Regence publicou o jogo em 1851. Mais tarde, em 1855, a partida foi recebeu seu atual nome pelo austríaco Ernst FalkbeerSavielly Tartakower se referiu a partida dizendo apenas que era um bonito jogo.


Brancas: Adolf Anderssen
Pretas: Lionel Kieseritzky


1. e4 e5 2. f4
O gambito do rei: Anderssen ofecere seu peão em troca de um melhor desenvolvimento e ganho de tempo. Esta abertura foi famosa no século XIX, mas não é tão jogada hoje, pois sistemas modernos permitem às pretas um desenvolvimento razoável de forma que o ganho de um tempo não compensa a perda do peão o que pode levar as brancas a perder o final.
2...exf4
Kieseritsky aceita o gambito; esta variante é chamada de gambito do rei aceito.
3. Bc4 Dh4+
Este movimento das pretas em resposta ao incomum Bc4 das brancas força o rei das brancas a sair de sua posição inicial impedindo o roque; ainda assim, a dama preta está mal posicionada, o que pode levar as pretas a perder tempo protegendo a rainha. Uma linha semelhante (3.d4 Dh4+) foi bastante jogada por Steinitz, que pregava que um desenvolvimento rápido é mais importante que um rei bem protegido.
Os comentários de John Savard diziam que os movimento reais foram:3.... b5 4. Bxb5 Dh4+ 5. Rf1 que no fim resulta na mesma posição.De qualquer forma, nenhum outro trabalho descreve essa seqüência de movimento, o que leva à conclusão de que Savard se enganou.

      4. Rf1 b5?!


Este é o Gambito Bryan, denominado assim em homenagem a Thomas Jefferson Bryan. Não é considerado um bom movimento pelos jogadores modernos.
5. Bxb5 Cf6 6. Cf3
Este costuma ser um movimento de desenvolvimento comum em outras linhas do gambito do rei, porém o cavalo agora ataca a rainha preta forçando as pretas a protegê-la e perder um tempo no seu desenvolvimento.
6...Dh6 7. d3
Com este movimento as brancas conseguem um domínio sólido do centro do tabuleiro. O Grande Mestre alemão Robert Huebner recomenda porém 7. Cc3.
7...Ch5
Ameaçando o movimento Cg3+, e protegendo o peão na f4. Porém, este movimento também posiciona o cavalo numa coluna lateral do tabuleiro, onde um cavalo é menos eficiente por controlar menos casas.
8. Ch4 Dg5
John Savard dizia que o lance jogado foi 8.... c6, mas essa suposição é tida como um erro nos documentos de Savard também. Kieseritzky disse posteriormente que Dg5 não foi "o movimento certo".
9. Cf5 c6
Isso desimpede o peão da rainha e a mesmo tempo ataca o bispo. Ainda assim alguns sugerem 9.... g6, com a finalidade de lidar com um cavalo com problemas.

      10. g4 Cf6 11. Tg1!
Um vantajoso sacrifício passivo do bispo. Se o jogador de pretas aceita a sua rainha fica fora do centro de ação do jogo dando às brancas uma razoável vantagem no desenvolvimento em adição aos dois tempos já ganhos.
11.... cxb5?
Huebner acredita que este foi o erro fatal das pretas; elas ganham material mas perdem em desenvolvimento. O desenvolvimento avantajado das brancas permitem um rápido começo de uma operação ofensiva. Huebner recomenda 11. ...h5 ao invés do jogado. O próprio Kieseritsky afirmou posteriormente que "após 11 Tg1! as brancas jogam melhor".
12. h4!
O cavalo das brancas protege o peão que por sua vez está atacando a dama preta. Kieseritsky é forçado a recuar a dama, perdendo tempo.
12...Dg6 13. h5 Dg5 14. Df3
Anderssen agora ameaça dois movimentos:
  • Bxf4, que prende a dama preta (que fica sem casa segura para ir),
  • e5, que ataca o cavalo preto na f6 e simultaneamente descobre um ataque da dama branca à vulnerável e não-protegida torre na a8.
14...Cg8
Isto trata das ameaças mas piora a situação do desenvolvimento e tempo do preto; agora a única peça preta que não está em sua casa inicial é a rainha que está perto de ser posta para correr enquanto as peças brancas ainda tem um grande controle do tabuleiro.
15. Bxf4 Df6 16. Cc3 Bc5
Um ordinário movimento de re-desenvolvimento das pretas, que ameaça atacar a torre na g1 via Dxb2.
17. Cd5
As brancas respondem com um contra-ataque. Este movimento ameaça Cc7 que forma um garfo entre rei e torre. Ricardo Réti recomenda 17. ... d4 18. Cd5, que resulta numa vantagem mais sólida para as brancas.
17...Dxb2
As pretas ganham um peão e ameaçam pegar a torre na a1 com xeque.
18. Bd6!!
Com este movimento as brancas oferecem em sacrifício ambas as suas torres. Huebner diz que a partir desta posição, há muitos caminhos para a vitória e acredita que há pelo menos três movimentos melhores que 18. Bd6!!: 18. d4, 18. Be3, ou 18. Te1, que leva a posições muito vantajosas ou ainda a mate sem a necessidade de se entregar tanto material. A versão comercial do programa de computador enxadrista Deep Junior recomenda 18. Cc7+, seguido de Te1. Garry Kasparov disse que o mundo do xadrez teria perdido muito se este jogo não tivesse seguido por linhas tão espetaculares quanto esta.
18... Bxg1?
A partir deste lance a derrota das pretas se torna inevitável. Wilhelm Steinitz sugeriu em 1879 que teria sido um melhor movimento 18... Dxa1+; sendo mais provável a continuação 19. Re2 Db2 20. Rd2 Bxg1.
The Mammoth Book of the World's Greatest Chess Games contém um erro neste ponto; inclusive os movimentos a partir do 18º preto ao 20º preto estão diferentes. Os movimento indicados no Mammoth são: 18... Dxa1+ 19. Re2 Bxg1 20. e5 Ca6 21. Cxg7+ Rd8 22. Df6+!! Cxf6 Be7# 1-0. De qualquer forma, este é único lugar onde esta linha pode ser encontrada; outros documentos, inclusive o livro de Eade e o Chesslive Online Database, dão os movimentos indicados aqui. Portanto, presume-se que Mammoth esteja errado neste ponto. Note que ainda assim após o lance 20 a posição continua a mesma que a real.
19. e5!
Este lance sacrifica a outra torre. Mais importante porém é que este lance impede a rainha preta de proteger o peão preto da g7; na verdade, a rainha preta não será capaz de retornar tão facilmente e defender o rei preto de qualquer maneira. Isto também prepara um perigoso possível ataque: 20. Cxg7+ Rd8 21. Bc7#.
19...Dxa1+ 20. Re2
Neste ponto o ataque preto perde completamente sua força; as pretas têm uma rainha e um bispo na última fileira, mas não podem efetivamente lançar um ataque imediato contra as brancas enquanto as brancas têm um poderoso arranjo de peças prontas para atacar. Segundo Bill Wall, Kieseritzky desistiu neste ponto. Huebner nota que em um artigo de Friedrich Amelung no jornalBaltische Schachblaetter, 1893, continha a informação de que Kiesertizky provavelmnte jogou 20... Ca6, mas Anderssen então anunciou os movimentos de mate. De qualquer forma, suspeita-se que os últimos poucos movimentos nunca tenha sido jogados no tabuleiro do jogo original.
20...Ca6
Este movimento provavelmente foi feito para prevenir 21. Cc7, que forma um garfo entre o rei e a torre preta, também impedindo o bispo de ocupar a casa c7 como parte do ataque que resultaria em mate, mas as brancas ainda têm um outro ataque possível. O lance 20...Ba6 seria bem melhor para as pretas.
21. Cxg7+ Rd8 22. Df6+
Um sacrifício de dama para coroar os antecedentes sacrifícios de bispo e duas torres, e as pretas não podem evitar tomar a rainha.
22...Cxf6 23. Be7# 1-0
No fim, as pretas estão com muito mais material: uma rainha e duas torres além de manter o par de bispos, enquanto têm apenas um peão a menos. Mas o material não ajudou as pretas. As brancas foram capazes de usar suas peças remanescentes, dois cavalos e um bispo, para forçar mate.




Fonte: David ShenkThe Immortal Game: A History of Chess.


O que achou desse jogo? Na sua opinião, ela 


merece o nome Imortal?



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História do xadrez no Brasil

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A história do xadrez no Brasil começou já na era colonial, chegando aqui pelas mãos dos próprios portugueses, sim, temos que agradecer a eles. Apesar de não ter registros do jogo nessa época acredita-se que fosse apenas mais um passatempo das classes de elite que com o tempo foi se expandindo e crescendo até chegar aos dias de hoje.
O primeiro livro sobre xadrez publicado no Brasil foi em 1850 com o nome de “Perfeito jogador de Xadrez ou Manual Completo desse jogo” organizado por Henrique Velloso d’Oliveira, sendo uma síntese dos melhores livros sobre xadrez da época. A primeira revista a publicar uma coluna de xadrez foi a “Ilustração Brasileira”, em 1876, teve uma duração de curtos 2 aninhos.



O primeiro clube de xadrez foi fundado em 1877 tendo como secretario o escritor Joaquim Maria Machado de Assis, o grande escritor de obras famosas como A Mão e a Luva, Dom Casmurro e Ressurreição, foi um dos melhores enxadristas do Brasil, de sua época.


O primeiro jogador brasileiro de renome internacional foi João Caldas Viana. Sua partida “imortal” de 1900, jogada contra Augusto Silvestre Paes de Barros, mereceu destaque no “Manual de Xadrez” de Emanuel Lasker.

Com a crescente pratica do xadrez em nosso querido país, foi fundada a Confederação Brasileira de Xadrez (CBX) em 6 de novembro de 1924, que desde então, incentiva cada vez mais a pratica desse esporte, regulamenta e organiza campeonatos oficiais no Brasil. A CBX conta atualmente com cerca de 20 federações estaduais e diversos clubes e instituições associadas.

O primeiro campeonato brasileiro foi realizado em 1927 e foi vencido por João de Sousa, que não só foi o primeiríssimo campeão brasileiro como também foi o nosso principal enxadrista por quase quatro décadas – isso mesmo quarenta anos!! João de Sousa venceu a competição sete vezes.

Outros jogadores que merecem destaque são: Walter Oswaldo Cruz, Oswaldo Cruz Filho – estes dois são irmãos, e eu sei o que você está pensando: mas o que foi que os pais desses meninos colocaram no leite deles!! -, o gaúcho Henrique Costa Mecking – ele é só uma lenda do xadrez brasileiro -, o paranaense Jaime Sunyé Neto, o paulista Gilberto Milos Jr, o carioca Darcy Gustavo Lima, o gaúcho Giovanni Portilho Vescovi, o maranhense Rafael Duailibe Leitão e o paranaense Alexandr Hilário Takeda Fier.

No cenário feminino fizeram história no xadrez: Tatiana Ratcu, Joara Cháves, Jussara Chávez, Ruth Cardoso, Regina Ribeiro, Maria Cristina de Oliveira, Palas Atena Veloso, Paula Delai, Ligia de Carvalho, Ivone Moisés, Dora Castro e Taya Efermoff, entre outras notáveis.

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O que é xadrez?


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O xadrez é considerado uma arte ou uma ciência, mas isso é apenas para poucos intelectuais, estudiosos ou grandes mestres. Para os simples mortais, como eu, é um jogo disputado entre duas pessoas num quadriculado, com quadrados alternadamente escuros e claros, chamado tabuleiro de xadrez ou campo de batalha para os mais íntimos, é nele que tudo acontece...



O xadrez pode ser jogado nos lugares mais inusitados, ou em lugares calmos e tranquilos, ou seja, em qualquer lugar mesmo desde que tenha um tabuleiro. E nem precisa ser um daqueles de madeira com peças feitas a mão, pode ser um simples tabuleiro de xadrez feito de material reciclado. O relógio também é usado no xadrez, mas apenas em competições e clubes.

E sabe essa ideia que as pessoas tem de que xadrez é apenas para aquelas poucas pessoas que já nasceram super gênios? É totalmente errada. Todo mundo pode jogar xadrez, basta esforço, dedicação e treino caso queira participar de torneios, ou jogar apenas por diversão mesmo.

Para alguns grandes jogadores:

O Xadrez é a ginastica da inteligência. (Goethe)
O Xadrez é uma ciência. (Leibnitz)
O Xadrez é muita ciência para ser jogo e muito jogo para ser ciência. (Montaigne)

Cada jogador comanda um exercito de peças, um de cor clara e outro de cor escura, com um total de 16 peças para cada lado. Sempre, o primeiro lance é dado pelo jogador que possui as peças claras. Alguém sabe por quê? Cada peça possui um valor e um modo de se movimentar diferente.

Não se sabe ao certo quem foi o herói iluminado que criou o xadrez e existem muitas histórias sobre a origem do xadrez, a mais aceita é que ele surgiu na Índia e foi evoluindo até chegar ao modelo atual. Mas a finalidade do jogo é sempre a mesma: ganhar, ou seja, dar xeque - mate no rei adversário. Durante sua evolução, o xadrez ganhou várias variantes do jogo, como o Xadrez 960 e o Chess Informant, jogado no site Flyordie.

É permitido apenas um lance por vez para cada jogador, e este lance NÃO pode colocar o próprio rei em xeque, isso mesmo, tentativa de suicídio não é permitida no xadrez. Também não é permitido voltar um lance já feito, a não ser que este seja ilegal. O único movimento do xadrez que é permitido mover duas peças ao mesmo tempo é o roque, que junto com o en passant e a promoção de peão formam o que chamamos de movimentos especiais.

Para ser bom neste jogo é preciso basicamente três coisas: 1) estudar sobre o xadrez como tática, estratégia, conhecer as fases de um jogo, etc. 2) treinar, para por em prática tudo que você aprendeu e 3) estudar mais um pouco.

Felizmente para todos nós, hoje em dia o estudo do xadrez está bem facilitado com o grande número de livros sobre o assunto ou sempre ter alguém por perto que sabe jogar e quer ensinar, e principalmente com a informática você pode aprender xadrez sem sair de casa, lendo este blog por exemplo.

Os computadores revolucionaram praticamente tudo, inclusive o ensino do xadrez, com os programas de treinamento como o Personal Chess Trainer e Fritz ou programas para reproduzir partidas comentadas em PGN como o Chessbase 11 ou o ChessPad 2.0. Enfim, para quem sabe usar, o computador pode se tornar um bom professor de xadrez.

Só existem três meios de se terminar este jogo: por xeque-mate, por abandono ou por empate, - esse último pode ser a sua salvação às vezes.


Para você, o que é xadrez?
Que tal começar a jogar xadrez?

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Os sete pecados capitais do enxadrista

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Savielly Tartakower (1887-1956) foi um grande mestre internacional de xadrez que também se consagrou como um dos maiores jornalistas sobre enxadrismo das décadas de 20 e 30. É dele  algumas frases de xadrez como: "É sempre melhor sacrificar as peças do seu adversário" e "Toda partida tem três fases: na primeira, você espera contar com uma vantagem; na segunda, você crê que possui uma vantagem; na terceira, você sabe com segurança que irá perder."

Este grande mestre foi um dos que mais dedicou ao xadrez uma boa dose de humor, sendo de sua autoria dos sete pecados capitais do enxadrista.

1º - Superficialidade: Uma análise sem importância, rápida  é muito perigosa e não está de acordo com a essência  do xadrez e pode-se pagar muito caro por isso. 

2º - Voracidade: A gula enxadrística gera o perigo de morrer envenenado. Lembrem do peão de b2; a voracidade é muito perigosa, sobretudo quando é superior à análise profunda. 

3º - Pusilanimidade: Ser vacilante na análise de determinada posição é perigoso, tendo em vista que dita posição não voltará a repetir-se e, portanto, deve-se aproveitar o momento preciso para jogar sem vacilação. 

4º - Inconsequência: Um dos pecados mais perigosos. Há que ser consequente com o plano estratégico concebido; ser inconsequente com a execução de uma ideia pode levar à derrota.

5º - Dilapidar o tempo: Pecado realmente grave, que não se refere somente ao xadrez. O fator tempo nas três fases da partida é tão importante como o tempo de pensar. Desperdiçá-lo e esbanjá-lo constitui um ato suicida tanto no xadrez como na vida. 

6º - Bloqueio: Há que ser muito cuidadoso com o bloqueio. Sua execução, muitas vezes, provoca uma passividade extrema onde a harmonia de nossas peças cede terreno a uma fatal inatividade. 

7º - Excesso de amor à paz: Este pecado é o anti-xadrez. O xadrez é luta (Lasker). Temor a arriscar-se e preferir a extrema tranquilidade é o germe da derrota.

O que achou dos 7 pecados do enxadrista? Dê sua opinião!